Monday, April 30, 2012

Tabaco

Tabaco

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Como ler uma caixa taxonómicaTabaco
Plantas de Nicotiana tabacum em flor.
Plantas de Nicotiana tabacum em flor.
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Solanales
Família: Solanaceae
Género: Nicotiana
Espécies
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Tabaco é um produto agrícola processado a partir das folhas de plantas do género Nicotiana.[1] Pode ser consumido, usado em pesticidas, sob a forma de tartarato de nicotina, ou usado em algumas medicinas.[2]. Normalmente é usada como uma droga recreativa.

Índice

Etimologia

A palavra "tabaco" originou-se do termo taino tabaco, que designava o tubo em forma de "y" com que estes índios fumavam a erva[3]. O seu nome científico, Nicotiana foi dado em homenagem ao embaixador francês em Portugal Jean Nicot, o introdutor da planta na França.[4]
No entanto a palavra árabe tabbaq[5] (تبغ) já era usada, no século IX, como nome de várias plantas.[6]

História

O tabaco foi trazido para a Europa, onde se veio a tornar muito popular, pelos espanhóis no início do século XVI. Antes disso era apenas encontrado na América, onde já era usado pelo nativos americanos. Era mascado, ou então aspirado sob a forma de rapé (depois de secar as suas folhas). Em 1561, Jean Nicot (de onde deriva o nome da nicotina)[4], embaixador francês em Portugal, aspirava-o moído (rapé) e percebeu que ele aliviava suas enxaquecas. Desta forma, nesse ano, enviou sementes e pó de tabaco para França, para que a rainha Catarina de Médicis, o experimentasse no combate às suas enxaquecas. Com o sucesso deste tratamento, o uso do rapé começou a se popularizar. O corsário Sir Francis Drake foi o responsável pela introdução do tabaco em Inglaterra em 1585, mas o uso de cachimbo só se generalizou graças a outro navegador, sir Walter Raleigh.
Farmacêutico fumando"por Adriaen van Ostade, 1646.
O primeiro livro em que é relatado a forma nativa de aspirar a fumaça proveniente de rolos de folhas de tabaco acesas é Apologética historia ds Índias de Bartolomu de las Casas, em 1527. Posteriormente Gonzalo de Oviedo y Velázquez, na Historia General de las Indias, descreve a planta e seus usos, em 1535.
O hábito de fumar o tabaco como mera demonstração de ostentação se originou na Espanha com a criação daquilo que seria o primeiro charuto. Tal prática foi levada a diversos continentes e, somente por volta de 1840, começaram os relatos do uso de cigarro. Neste ponto, a finalidade terapêutica original do tabaco já havia perdido seu lugar nas sociedades civilizadas para o hábito de fumar por prazer.
Embora o uso do cigarro tenha tomado enormes proporções a partir da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), foi apenas em 1960 que foram publicados os primeiros relatos científicos que relacionavam o cigarro ao aumento da incidência de câncer, infarto e outras doenças no fumante habitual[7].

Biologia

A nicotina é o composto responsável pela dependência ao tabaco.
Existem muitas espécies de tabaco do género Nicotiana. Esta faz parte da família Solanaceae, originária da América, Austrália, sudoeste africano e Oceania. Existem muitas plantas que contêm nicotina, uma poderosa neurotoxina para os insetos, contudo as plantas do género Nicotiana contêm uma maior concentração de nicotina que as outras plantas.

Géneros de Nicotiana

A vida de um estudante

Todos os anos são muitos os jovens, que depois de anos de muito esforço e luta por um lugar na tão prestigiosa universidade, colocam mochila às costas e partem rumo a novas cidades. Partem em busca de um sonho, na ambição de um futuro compromissor... para trás ficam a família, os amigos e demais conhecidos e vizinhos que os viram nascer e crescer.
A partida nem sempre é fácil, principalmente quando se tem que abdicar de um mundo até aí conquistado, a coragem e rebeldia de ir em busca de um mundo novo e desconhecido, muitas vezes dá lugar ao medo e à angústia daquilo que os espera.
Na força da juventude, com coragem para enfrentar o Além assim chegam a terras desconhecidas, sozinhos num universo que tem tanto de aliciante como de duvidoso.
Passam grandes portões e verificam uma realidade até então desconhecida, percebem no entanto, que irá ser aí onde vão passar os melhores anos da sua vida. Conhecem mais jovens na mesma situação, em conjunto se tornam aliados, em conjunto são tratados por "bichos", por aqueles que os obrigam a cumprir as regras e fazem deles motivo de diversão, são os chamados "doutores". Rogam-lhes muitas pragas, por aquilo que lhes fazem... "a famosa praxe"...e no fim, acabam por os adorar e ter saudades de todos os momentos passados. Percebem o quanto eles foram importantes... aprenderam a viver em solidariedade, deixaram para trás "esquisitices" e perceberam o quanto é importante a união... no desfecho compreendem o quanto cresceram.
De caloiros chegados ao mundo universitário, facilmente se integraram, amigos fizeram, noitadas viveram, alegrias partilharam, angústias repartiram...e assim viveram, entre exames, álcool, trabalhos, dores de cabeça e alegria.
Sem mal notarem acaba um ano e começa outro... de repente são eles os "maus da fita" e sentem na pele a responsabilidade de orientar os agora recém-chegados. Afeiçoam-se mais que o desejado e quando termina a sua tarefa, choram como se seus filhos fossem e os estivessem a ver crescer.
Como corre depressa o tempo...e sem querer estão a dar fitas para a família, amigos e demais colegas assinarem... fitas que significam o fim... o fim desta que não foi sempre mas que ficará para sempre na sua vida... a vida universitária....a vida académica....
Ficam amigos para o resto da vida, lágrimas perdidas, noites mal dormidas, sorrisos espalhados, amores conquistados, bebedeiras apanhadas, serenatas ouvidas, capas pretas atiradas ao ar, desejos para a eternidade, promessas até à morte...e toda uma VIDA DE ESTUDANTE!